segunda-feira, setembro 20, 2010

Ser de Coimbra, é apoiar a ACADÉMICA


Coimbra, a cidade onde nasci, cresci (com uma breve passagem pela Figueira da Foz, mais propriamente pela Cova-Gala), estudei, me licenciei e onde presentemente resido e infelizmente onde não trabalho.
Coimbra como a Académica torna-se difícil escrever sobre algo de que se gosta muito, na sua imensa sabedoria o povo costuma dizer que "Quem feio ama, bonito lhe parece". Coimbra não será certamente o caso pois é uma cidade Bela e extremamente agradável de viver e com uma mui nobre Instituição que todos deveríamos amar e Apoiar, a Grande Associação Académica de Coimbra
Depois de termos criado esta nova imagem e lema, que surgirá ao longo de toda a época, pode ser que entre nas mentes de todos e que apoiar a Académica passe a ser uma realidade... começaram as bocas da praxe de muitos incultos, que fazia um Leão e uma cavalo-marinho/dragão num logo da MN? Então resolvi passar uma mensagem:

Começo pois pelas Armas da nossa Lusa-Atenas.
O Brasão da nossa cidade representa uma mulher jovem coroada, como que a sair de um cálice, tendo do lado direito um leão de ouro e do lado esquerdo um dragão verde (no original).
Quando se pergunta à maioria dos conimbricenses quem é a donzela representada, não anda longe dos 100% as repostas afirmando tratar-se da Rainha Santa Isabel, Padroeira da cidade de Coimbra. Tal, porém, não corresponde à verdade.
Segundo uma lenda contada por Frei Bernardo de Brito, o emblema da cidade teria a seguinte explicação:
O rei bárbaro dos Alanos, Ataces, que usava na bandeira um leão dourado, veio, com o seu exército, e destruiu a cidade de Conímbriga, governada por Hermenerico, rei dos Suevos, que tinha como emblema a serpente verde. Depois disso, resolveu construir uma nova cidade nas margens do Mondego, a actual Coimbra. Hermenerico decidiu vingar-se e veio dar luta a Ataces, mas foi novamente vencido e, para obter a paz, consentiu no casamento da sua filha, a Princesa Cindazunda, com o antigo inimigo, Ataces. A história acaba assim com um casamento feliz, tendo Ataces oferecido à cidade nascente o brasão que ainda hoje se mantém.
O Brasão apresenta então, no meio a Princesa Cindazunda, o cálice simboliza o casamento, o leão dourado, o rei Ataces e o dragão verde, o rei Hermenerico.


As actuais armas da Cidade de Coimbra estão definidas pela Portaria nº 6959, de 14 de Novembro de 1930, que diz textualmente:
"Tendo em vista o parecer da Secção Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses e atendendo ao que representou a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Coimbra: manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Interior, que a constituição heráldica das armas daquele município seja a seguinte: "De vermelho com uma taça de ouro realçada de púrpura, acompanhada de uma serpe alada e um leão batalhantes, ambos de ouro e lampassados de púrpura. Em chefe um busto de mulher, coroada de ouro, vestida de púrpura e com manto de prata, acompanhada por dois escudetes antigos das quinas. Colar da Torre e Espada. Bandeira com um metro quadrado, quarteada de amarelo e de púrpura. Listel branco com letras pretas. Lança e haste de ouro."


Espero que gostem da Explicação e que cada vez mais conheçam a vossa cidade e passem cada vez mais a gostar da Mágica Briosa


Força Briosa Vence por nós

2 comentários:

visão_geral disse...

Gosto muito da imagem, acho que diz tudo tal como a frase agora é espalhar e divulgar por vários anos e não ser algo residual deste ano, acho que deveria ser uma imagem da própria direcção, fazer estandartes, espalhar e colar nas ruas, etc...

David Carvalho disse...

Fantástico JP... obrigado pelo ensinamento pois eu a viver há 27 anos nesta cidade, sou daqueles que pensava que era a Rainha Santa Isabel que estava presente nas armas da cidade.