sexta-feira, março 03, 2006

Jantares de Aniversário- Recordações

O primeiro de Muitos...

Escrever sobre o jantar do 1º aniversário não é facil. E não é facil porque as histórias são tantas e, acima de tudo, engraçadas que um pequeno texto não conseguiria reflectir todas as emoções vividas.
Mesmo assim importa referir que a 3 de Março de 1986 lá estavamos todos reunidos no "enorme restaurante" da não menos fantástica "Pensão Flor". Essa mesmo, ao lado das "meninas" da Rua da Sota. Ocupavamos 2 salas do restaurante. Deviamos ser cerca de 80 pessoas. Quem foram os ilustres convidados desse jantar? Nem mais nem menos do que o presidente da AAC/OAF: Engº Jorge Anjinho e a sua esposa. O nosso treinador da altura Vitor Manuel também fez questão de estar presente.

Escusado será dizer que o jantar correu de uma forma espectacular. Muito alcool, muita comida, muita animação. Duas histórias ficaram marcadas na minha memória: A 1ª foi o fantástico discurso do Engº Anjinho que afirmava a determinada altura que a direcção da AAC/OAF decidira oferecer a quantia de VINTE MIL CONTOS à claque! Loucura completa na sala com tal valor! Eu olhava para o Mesquita completamente parvo e o Tó olhava para mim e encolhia os ombros!!!! Naturalmente que percebido o engano o Engº Anjinho apressou-se a corrigir e a dizer que eram apenas VINTE MIL ESCUDOS !!!! Confusão completa com o pessoal a dizer que já não se podia voltar atrás e que era uma injustiça, enfim um pandemónio!

A 2ª foi com a esposa do Engº Anjinho. Eu e o Canelas tinhamos, cada um, uma garrafa de espumante para abrir no final do jantar (grandes luxos para 1986!). A Canelas já estava muito bem bebido (quem não estava) e com toda aquela excitação ajita a garraja e tira a rolha! Resultado uma explosão de espumante para todo o lado, mas principalmente para cima da camisa da esposa do engº. O caos ! A srª toda encharcada de espumante, o engº Anjinho completamente atónito a olhar para mim com a outra garrafa, eu e o Mesquita com uma vontade de rir inacreditavel e o Canelas aos pulos com a garrafa na mão como se não existisse mais nada: só ele e a Mancha Negra ! Enfim um espectaculo só sentido e vivido por quem lá esteve

Outras histórias há deste e de outros jantares. A elas voltarei quando me for possivel. Até lá um abraço


Rui Mário

2 comentários:

Anónimo disse...

Que grande jantar! Obrigada pelas boas recordações relativas ao meu Pai e as 'menos boas' relativas à minha Mãe! Imagino que para eles o evento tenha sido igualmente memorável...

Anónimo disse...

que grandes anjinhos!!! todos uns palhaços!!!
Pai, mãe e filha